Trama principal: O traidor- Ato 1 - Chamando os cavaleiros de bronze
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
As Lendas De Uma Nova Era
A morte do Grande Mestre, o desaparecimento de Atena e o possível traidor. Tudo isso havia me deixado em constante alerta, eu gostaria de sair e procurar minha jovem Deusa, que graças à falta de sensatez de Cronos teve a idade distorcida à de uma criança, porém, a primeira regra de um cavaleiro de Ouro é jamais abandonar sua casa, muito menos seu santuário, que sem um grande mestre e cavaleiros de ouro deixaria a próxima geração de santos desprotegida.
Por um tempo, após visitar a lápide de meu amigo de treino, antigo Grande Mestre e herói de guerra do santuário junto a nós os 4 cavaleiros de ouro sobreviventes, decidi convocar os mais fiéis santos de Atena, os cavaleiros de bronze, que por séculos de reencarnações protegeram a Deusa de maneira mais do que honrada.
Desci para a arena onde soldados rasos treinavam e observavam lutas entre aspirantes, chamei alguns deles e lhes entreguei pergaminhos cujo nomes e constelações estavam escritos do lado de fora, esses respectivos guerreiros deveriam ser encontrados e devem receber essa mensagem, eram os mais confiáveis já que eram os únicos não presentes no santuário na hora da tragédia. o pergaminho dizia:
"Ao receber esta carta, por favor volte ao santuário, a calamidade será espalhada, a Amazona de libra a/o espera na sétima casa, tenha cuidado e não confie em ninguém, ao pedirem passagem por Câncer é possível que não haja problema algum, visto que o cavaleiro em si é de minha confiança e partilha de meus ideais. Venha logo, pois Atena sumiu."
Ao liberar os soldados rasos e dar-lhes instruções sobre protegerem com suas vidas aquelas cartas e vê-los partir, me viro subindo a escadaria de Aries, templo outrora protegido por meu querido amigo, e continuo seguindo para a sétima casa aguardando aqueles que talvez pudessem ser a última esperança do santuário.
Última edição por Libra em Sex Set 15, 2017 5:06 pm, editado 2 vez(es)
Eu havia acabado de colocar os meus pés na Grécia , estava desfrutando da paisagem e da excitação de conhecer o santuário pela primeira vez , decidi parar em uma espécie de café para acalmar a fome que consumia meu estomago durante todo o Voo da Etiópia até lá , quando de repente surge um soldado do exercito da Deusa ,ele não diz nada , só me confia uma carta e desaparece tão rápido quanto surgiu .
O Conteúdo da carta era no mínimo assustador para um cavaleiro de primeira viagem , porem o meu café teria que esperar mais um pouco , joguei minha caixa de pandora nas costas e segui meu rumo para o santuário , tentando chamar o mínimo de atenção possível .
Eu estava sentado lendo um livro, quieto e sereno. O sol da tarde estava ameno, e o vento soprava de modo que o notório som das árvores preenchia o ambiente. Enquanto leio, ouço passos apressados vindo em minha direção. Olho para aquele homem, ele estava carregando um pergaminho. Com ele ainda longe, penso:
- Ele está com um pergaminho... Ninguém usa pergaminhos atualmente. Certamente, é algum chamado do santuário. - Meu olhar ao pensar isso, como sempre, continuava sereno e intacto.
Ele chega, então o cumprimento. Faço um sinal de “entendido”, enquanto ele me entrega o pergaminho, e ele vai embora na mesma direção.
O pergaminho relatava os acontecimentos mais recentes do Santuário, coisas que estávamos prestes a nos aprofundar. Havia também um comunicado para comparecermos na chamada da Amazona de Libra, no coliseu, para esperarmos ordens. Será a primeira vez que vejo os outros cavaleiros de Bronze.
Vou apressado, mas quando chego na entrada da escadaria das 12 casas, desacelero os passos e começo a andar calmamente. Eu estava com a minha Urna de Pandora nas costas, vestindo a minha roupa branca usual, e o boné característico.
Chego na casa de Libra e continuo com a mesma expressão. Além de mim, havia um garoto negro com uma Caixa de Pandora nas costas, era moreno e tinha olhos rosados como topázio. Mas, como ele não falou nada, não pude ter nenhuma impressão do mesmo. Meu olhar, ao andar até perto da Amazona, não podia ser percebido. Contudo, permanecia sério. Parei de andar, e olhei para a guerreira. Continuei calado.
Arriverdeci |
Última edição por Joruno de Cisne em Seg Set 11, 2017 5:49 pm, editado 2 vez(es)
Eu havia chegado há uns dias no vilarejo. O dia estava ensolarado e o centro da cidade estava calmo, enquanto alguns feirantes anunciavam suas mercadorias para as pessoas que ali estavam. Eu caminhava calmamente até parar em uma banca que vendia maçãs. As mesmas se encontravam bem vermelhas e suculentas, oque tinha me chamado atenção. Eu retirava algumas moedas do bolso e pagava ao comerciante e em seguida, voltava a caminha pela cidade. Enquanto comia minha maçã, um soldado do santuário veio ao meio encontro, me entregando uma pequena carta, com o selo do santuário.
SOLDADO: - Desculpe-me senhor, mas a amazona de Libra mandou estregar-lhe esta carta.
Ao me entregar, o mesmo adentrava em meio as pessoas e sumia. Parando perto de uma fonte, eu abria o envelope e começava a leitura do documento.
"Ao receber esta carta, por favor volte ao santuário, a calamidade será espalhada, a Amazona de libra a/o espera na sétima casa, tenha cuidado e não confie em ninguém, ao pedirem passagem por Câncer é possível que não haja problema algum, visto que o cavaleiro em si é de minha confiança e partilha de meus ideais. Venha logo, pois Atena sumiu"
- Como assim..?!
Após ler a carta, eu colocava minha 'Pandora Box' em minhas costas e partia em direção as 12 casas. Ao chegar, começava a subir as escadarias e adentrar as casas. As mesmas se encontravam vazias, graças aos ocorridos na ultima guerra santa.
" Realmente, os cavaleiros de ouro pereceram perante o poder de Hades..."
Ao passar pela casa de Gêmeos, eu deixava meu sinal de respeito ao meu ancestral, colocando no altar, um colar com o simbolo da nossa família. Instantes depois, chegava a casa de Câncer. Eu podia sentir uma presença naquele local, mas não enxergava o defensor daquele local.
"Bom... se está me deixando passar, já deve saber da minha vinda ao santuário.."
Alguns minutos se passavam e eu chegava a casa de Libra, como ordenado no documento. Comendo outra maçã, eu elevava meu cosmo para que a amazona sentisse minha presença.
- Amazona... vim ao seu encontro!
Ficha
VIDA:
(450/500)
COSMO:
(500/500)
Nível: 2
Ficha
VIDA:
(450/500)
COSMO:
(500/500)
Nível: 2
Ficha
VIDA:
(450/500)
COSMO:
(500/500)
Nível: 2
Ficha
VIDA:
(450/500)
COSMO:
(500/500)
Nível: 2
Ficha
VIDA:
(450/500)
COSMO:
(500/500)
Nível: 2
"Um Sábio aprende mais com seu inimigo do que um tolo com seu amigo" -Nikki Lauda |
Não se sabe até onde o ser humano pode ser capaz de chegar, a vida tem de muitas experiências, altos e baixos, novamente a vida de Mike mudou, agora ele era um cavaleiro de Atena, estava aos arredores do Santuário colhendo pantas para pesquisa de venenos e antídotos, o céu estava claro e sem nuvem, um sol agradável num dia de primavera, próximo tinha um jardim de rosas bem cultivados. Seu mestre havia lhe ensinado, não era apenas o aspecto físico da planta que contava, também era necessário conferir seu aroma e o tato.
Poucos dias haviam se passado desde seus testes, seu último rival de combate já estava melhor, seu mestre havia se retirado do Santuário, ele era diferente, estranho, apesar de sua aparência de meia idade, os cabelos brancos e olhos vermelhos lhe davam uma segurança diferente, mas não falava muito de si, talvez tivera passado por maus bocados na vida, mas Mike não iria questioná-lo, as poucas pessoas que o conheciam profundamente sabia que ele não tinha maneira muito ortodoxa de trabalhar.
Mike retornava ao Santuário carregando uma muda de ervas na mão, não trajava seu uniforme de treino habitual, estava mais casual dessa vez, caminhou pela vila até chegar na porta de sua cabana onde fora abordado por um soldado do Santuário para sua surpresa aquele soldado que estava bem sério e com sua armadura e um pergaminho em mãos era ninguém meso que o brutamonte que enfrentou na batalha pela armadura de Hidra. Aquele homem parecia sentir um ódio grande pelo seu rival que o derrotara, mostrava em sua afeição que preferia a morte a ter que servir de emissário para Mike.
Então ele entregou o pergaminho.
Os olhos de Mike percorreram o pergaminho numa leitura lenta, com calma, não queria tirar conclusões precipitadas do que estava escrito, porém não se fazia necessário tal calma diante do problema que estava descrito nele, então os olhos se fecharam e um suspiro pesado se fez presente, assim que tornou em abri-los, abaixou o pergaminho e olhou atentamente para o seu rival que agora nada mais era do que um soldado frustrado.
-Muito Obrigado, Petrakes.
O homem nada disse, apenas rosnou, virou e voltou a caminhar para seu próximo destino, Mike ficou um tempo parado olhando para ele, não sentia culpa, isso não fazia parte da personalidade dele, o cavaleiro sabia que para alguém ganhar, outro tinha que perder, mas acima disso tudo o respeito deveria prevalecer.
-Petrakes.
O homem parou.
-Você lutou bem, me sinto honrado em ter sido seu rival.b
Aquele soldado que andava com a postura rígida, os punhos cerrados e todo tenso relaxou ao ouvir as palavras de Mike, porém não se virou para fitá-lo, apenas voltou a caminhar de forma mais relaxada e seguiu para seu próximo destino.
Mike por outro lado entrou em sua cabana, colocou a urna de sua armadura em suas costas e seguiu para dentro do Santuário de Atena, ao chegar no local demarcado não encontrou apenas a sua superior que havia ordenado a convocação, mas outros três companheiros de batalha e supôs que mais chegariam, ao menos ele esperava que fossem chegar, mesmo parando poucos metros próximos de um homem com chapéu.
-Mike Myers, cavaleiro de bronze de Hidra se apresentando, senhora.
O respeito para com seu inimigo e os superiores sempre era a marca principal da educação que recebera de seu mestre, uma reverencia foi feita a amazona de vestes dourada a sua frente, em seguida repetiu o gesto para cada um dos três que cavaleiros que ali se fizeram presente e, por fim, cruzou os braços a espera das ordens ou até mesmo da chegada dos próximos, o que acontecer primeiro.
Grécia nem sempre foi meu lado positivo, mas não poderia deixar de tomar um café em Atenas, importando do Brasil seria impossível que o gosto não me agradasse afinal era um dos poucos pontos onde vendia Café importado diretamente do Brasil. O cheiro forte vindo da copo pequeno, me revirava a cabeça em uma volta a minha cidade natal, uma lembrança divina que gostava de aproveitar sentado naquela cadeira de madeira. as vezes me esquecia de que era um Cavaleiro a serviço de alguém que muitos tira por lenda, já não era sem tempo, diante de uma época onde a ciência se destaca e as pessoas se cegam perante a política.
Algum tempo depois de voltar ao país em que treinei desde minha infância, não esperei em momento algum um chamado do Santuário de Atena, esquecido por minha patente baixa já era até compreensivo que um dia acontecesse. Mas o clima conturbado da cidade se calou por um momento, era assustado a mudança repentina, mas as atenções do público se votou a um homem que se vestia diferente, claro as pessoas julgam a quem não é igual as outras, mas neste caso pelo homem se vestir como soldado, diferente, como na época do império grego. O público não conhecia, eu sim, afinal era um guerreiro a serviço de Atena, assim como eu.
Calado e sem demostrar expressão alguma, me entregou uma carta, sem carimbo ou apresentação, estava fechada apenas. Me peguei em um momento me recusar a receber, mas imaginei que algo poderia vim a acontecer, não é todo dia que recebo carta vindo diretamente de Atena ou seus representantes. "Ao receber esta carta, por favor volte..." Percebi que se tratava de algo mais sério, e li tudo atentamente, fechei a carta e coloquei devolta em seu envelope de origem, após isto guardei-a-ei comigo. Em meu último ato, terminei meu café precioso e segui em direção ao Santuário de Atena, local que não esperava retornar tão cedo.
A parte da carta em que me deixou preocupado se pregava a parte do sumiço de Atena, "poderia ser a morte de Atena? De qualquer jeito, é um problema bem grave... Devo ouvir oque a Amazona tem a dizer." Assim pensei, meus passos apressados logo me levou ao destino das Casas do Zodíaco, cada uma protegida por seus guerreiros. Nao cheguei a me preocupar se estaria atrasado, então logo estava na Casa de Câncer.
- Imagino que saiba oque me traz aqui. - deixei em aberto minha real intenção da minha visita, ele saberia que eu era um Cavaleiro de Bronze, mesmo que não vestisse minha armadura no momento.
Uma passagem bem tranquila tive até ir ao ponto de encontro, ao explorar mais percebi que mais pessoas estavam naquele local, me dirigir a todos no local, me apresentar primeiramente seria a melhor forma de começar o diálogo que estava por vir.
- Cavaleiros, se me permitem... - Em tom alto para chamar atenção de todos, dei uma pausa e de alguns passos a frente. - Cavaleiro de Bronze de Lince, Thynos. - terminada minha apresentação e cumprimento a todos, cruzei meus braços e me apoiei em uma pilastras poucos metros de mim. Esperava atentamente o começo da "reunião".
Última edição por Thynos de Lince em Ter Set 12, 2017 5:57 pm, editado 1 vez(es)
Página 1 de 4 • 1, 2, 3, 4
» Localização atual dos Cavaleiros de Athena
» Trama principal: O traidor - À procura de atena
» Trama principal: O traidor -Ato 1/Parte 2 - Conhecendo o Terreno
» [Trama principal: O traidor- Ato 1 -parte 2 - Causa da morte]
|
|