[HIST. PARALELA] Os novos Cavaleiros Lendários!
Página 3 de 3• Compartilhe
Página 3 de 3 • 1, 2, 3
por Led de Coma Berenices Qua maio 20, 2015 2:37 pm
Interrogatório |
Seth repousou enquanto viu os outros bandidos avançando em direção aos seus dois novos companheiros. Fenrir não poupou esforços para provocar o máximo possível de dor em seus adversários, o que, de certa forma, fez Seth identificar-se com ele. Kyokai, por outro lado, foi mais contido e apenas imobilizou o seu oponente. Essa atitude lembrou a Seth de que eles ainda poderiam usar o conhecimento do homem ao seu favor, poderiam perguntar-lhe coisas que seriam úteis a eles.
- Deixe-me fazer isso - Seth avançou na direção de Kyokai, que lhe deu licença para que ele pudesse agarrar o bandido e arrastar-lhe para um canto mais longe da fogueira.
O cheiro de carne queimada invadia suas narinas, mas ele não se incomodava, já sentira o cheiro da morte antes. Seus companheiros também pareciam não se importar com tal cheiro, ao contrário do homem que ele agora segurava, que tinha uma expressão de nojo e rancor em seu rosto.
- Diga-nos o que quer saber que não lhe faremos sofrer - Seth disse de forma calma e controlada, enquanto, aos olhares de seus dois novos companheiros, amarrava o homem a uma árvore utilizando cipós firmes. - Primeiramente... por que nos atacaram?
O homem olhou com uma expressão de raiva e cuspiu no rosto de Seth, que manteve-se impassível enquanto limpava aquela grande quantidade de saliva de sua bochecha. O aspirante a cavaleiro calmamente aproximou-se do homem e lhe deu um sorriso psicótico e, então, com um movimento repentino, ele puxou a mão direita do bandido e entortou seu dedo indicador para trás.
Um leve estalo veio, seguido por um grito de dor. O dedo do homem, agora inútil, parecia solto de sua mão, preso apenas por alguma terminação nervosa.
- Você ainda tem nove dedos - Sua voz saía serena e concentrada. Seth atingira um estado que ele mesmo esquecera que possuía. Poderia agora torturar esse homem por horas até obter todas as respostas que precisava. - Não me obrigue a quebrá-los todos. Diga-me por que nos atacaram.
O bandido fez mais um instante de silêncio, encarando Seth firmemente nos olhos e controlando ao máximo a dor latejante em seu dedo. Seth balançou a cabeça e fez um som com a boca, de desaprovação, ao ver que o homem não ia lhe responder. Com um rápido e preciso movimento, Seth girou a mão do homem em um sentido e o braço em outro. A torção foi tão forte que o pulso do homem quebrou em diversos lugares e a pele rasgou devido aos pedaços de ossos despontados.
O grito do homem foi ouvido a quilômetros de distância, assustando os animais que por ali se encontravam.
- Não estou com paciência de quebrar dedo por dedo - A voz de Seth ainda era calma, ignorando completamente os gritos e gemidos de dor que vinham do homem à sua frente. Ele olhou para trás, na direção dos outros dois. - Não acho que ele vá me responder pelo método que abordo. Se alguém quiser tentar a sorte, sintam-se à vontade.
Seth levantou-se e caminhou na direção da fogueira, onde sentou-se novamente, ainda ignorando o cheiro de carne queimada. Olhou fixamente o homem e percebeu que talvez tivesse exagerado um pouco em seu pequeno interrogatório, era altamente provável que aquele homem nunca mais pudesse usar sua mão direita. Esperou alguma ação dos outros.
por Fenrir de Dragão Sex maio 22, 2015 8:10 pm
Interrogatório 2
Uma pessoa gentil entre nós? Hmm, que interessante o Kyokai não matou seu inimigo e deduziu que ele foi mandado por alguém e sabia de alguma coisa, mas oque seria tão importante não seria um acaso que eles tivessem nós atacado? Me parecia um pouco sem lógica, observei bem os meus companheiros e aparentemente não tinham nada de valor para ser caçado, um interrogatório por parte do
por Joruno de Cisne Sáb maio 23, 2015 9:45 pm
NCL
SETH Não muito tempo depois de imobilizar o oponente, Seth pediu-me para interrogar o homem. Não pestanejei por muito, pensei que Seth poderia intimidá-lo com eficácia. Saí de cima do homem e então dei liberdade para Seth fazer o que bem entender. Sento numa árvore um tanto distante da fogueira, que agora cheira a carne queimada. Esse cheiro entra em minhas narinas e me deixa um pouco incomodado, estou acostumado a sentir o cheiro da floresta. Então enquanto Seth interroga o homem eu trato de apagar a Fogueira e jogar o corpo dos homens ao lago mais próximo. No caminho penso o que eles pretendem fazer para arrancar informações daquele guerreiro. Astúcia é necessária, guerreiros dificilmente revelam seus planos mesmo diante do abismo da morte. Quando volto Seth ainda estava interrogando aquele ser, aparentemente sem resultado. Seth olha para mim, acho que ele deseja ver minha expressão facial. Eu não estava chocado, mas de certo achei um exagero. O braço do homem rompeu-se com o golpe de Seth, que já parecia cansado de interrogar o homem. De fato, deve ser uma tarefa cansativa. O grupo se entreolha, analisando as reações sobre as ações de Seth. Creio que Fenrir consente das ações de seu companheiro de reino.Eu não acho errado, mas existe meios mais eficazes de extrair informações de alguém. O interrogador muda e a atitude é a mesma, Fenrir pede-me uma flecha e assim dou para ele. Somente espero que ele consiga as informações.
Neste momento, o joelho e o braço do Homem já estão quebrados, ele vai morrer de hemorragia. Fenrir sai do lado dele e olha para mim, fazendo um sinal de "é a sua vez". Olho para ele de forma séria, não deixando assim transparecer minhas opiniões. Pego a Aljava da minha costa e tiro dois recipientes que havia guardado lá. Olho para o homem e percebo que já não consegue pensar, a dor é insuportável. Num frasco havia veneno, no outro água. Pego o frasco do veneno - um forte paralisante - e abro a tampa, cobrindo o meu nariz. Olho para o homem e falo:
-Fique calmo, você terá paz -
Assim, com calma, deixo uma gota do veneno cair no pote de água. Rapidamente a solução é feita. Com ajuda de agulhas, coloco a solução na corrente sanguínea do homem, que começa a sentir os efeitos da solução, que agora tem efeito anestésico. Ele está atordoado, porém ainda sim fala. Pego umas folhas e amarro o braço e a perna, estocando o sangramento.
- Tu vê? Não deixarei-te sofrer.
A estratégia é fazê-lo confiar em mim. Sento do lado esquerdo dele, olhando para cima.
- Sabe, poupei tua vida. Porque não retribui? Diga-me, qual teu nome? - O homem percebe que sou um tanto diferente dos outros, e que meu treinamento advém de outro lugar.
- Yves - Ele responde com a fala arrastada.
- Por que nos atacou? - Quando perguntei isso percebi que agi de forma muito vagarosa. Ele já começou a delirar.
- Família, necessário. Risco... Salvá-los. Ameaça maior, rei, um Deus. Casa, areia. Ressurgir... Faraó, Egito... - A fala se perdia em meio a violentas tossidas e palavras sem sentido. A morte viera lentamente para aquele homem, porém sem dor alguma em seus últimos momentos. Levanto do chão e olho para os dois, falando em tom leve:
-Conseguimos a informação. Ele falou Egito, mas estamos na Grécia. Não faz sentido, o que vocês decidirão? Esquecer ou averiguar? -
Coloco a aljava em seu lugar, junto ao arco. Dou as costas para os dois e vou até um lago (outro, não suportava mais aquele cheiro). Antes de ir, falo bem humorado:
- Seus prepotentes! Quase não obtivemos nada graças à violência de vocês. Vou dormir noutro lugar, longe daqui. Não gosto do cheiro de queimado, uma ironia. -
Eu sento do lado do lago, a brisa é gélida, porém né agrada afinal. A noite reflete na água, tão clara e bela. Esqueço-me dos problemas que outrora tive. Apenas descanso, noutro dia veria a decisão dos meus companheiros. Se realmente fôssemos viajar seria um ótimo jeito de nos conhecermos.
por Peixes Dom maio 31, 2015 12:00 pm
Muito interessante a forma da interação entre os personagens em questão, a perigosidade dos três juntos em uma missão é desafiadora. O tema ficou bem desenvolvido até aqui, embora tudo faça parte de uma história só, cada um colocou ação e interação em suas respectivas postagens. Em tudo se soma 10 níveis a suas fichas
por Led de Coma Berenices Qui Jun 04, 2015 7:28 pm
A Decisão |
Kyokai conseguira, através de uma atitude calma e controlada, respostas do homem que, agora eles sabiam, se chamava Yves.
"Família, necessário. Risco... Salvá-los. Ameaça maior, rei, um Deus. Casa, areia. Ressurgir... Faraó, Egito...". As últimas falas cortadas do homem, antes de sua morte, foram o suficiente para que Seth pudesse entender do que ele estava falando. Seus motivos para o ataque era ajudar sua família, salvá-los de uma ameaça maior, um deus que ressurgiria (ou havia ressurgido?) como um faraó no Egito. Obviamente o aspirante a cavaleiro de aquário não se importava com os motivos daquele homem. Ele os havia atacado e eles responderam a altura. Sua morte, e a morte de seus companheiros, foram causadas devido a atitudes impulsivas.
Seth pensou calmamente nesse assunto enquanto via Kyokai, zangado pelo extremo uso de violência da parte dos outros dois, se dirigir a um lugar distante para dormir. Se tudo desse certo, o final da noite seria tranquila e Seth poderia fechar um pouco os olhos para descansar a mente e o corpo.
Kyokai fizera a pergunta crucial: eles deveriam averiguar ou esquecer? Seth havia reaprendido, desde que voltara, a geografia do globo terrestre que ele esquecera quando perdera sua memória. Dessa forma ele tinha plena consciência de que o Egito era longe da Grécia, local onde eles estavam agora. Ele sabia que a viagem até lá apenas para averiguar essa possível ameaça, que nada lhe dizia respeito, demandaria um grande tempo e esforço físico.
Por outro lado, se existisse realmente uma ameaça maior, um deus ou um rei mais poderosos do que esses meros mortais que Seth havia enfrentado até agora, valeria a pena encontrá-los. Afinal, seu objetivo deveria sair pelo mundo para treinar e se tornar um cavaleiro de ouro, dessa forma ele deveria cada vez mais lutar contra inimigos fortes e que pudessem ser, de alguma forma, um desafio para ele. Pesando os dois lados em uma balança, a resposta para a pergunta de Kyokai parecia um tanto quanto fácil.
- Acredito que seja boa ideia averiguarmos - Ele falou, notando na mesma hora o uso da primeira pessoa do plural, o que mostrava, de certa forma, que ele agora os via como um grupo. Rapidamente consertou sua frase. - Vou pela manhã, no primeiro raio de sol. Venham ou fiquem, não me importa.
Após Kyokai retirar-se, Seth caminhou para um canto distante e escuro da floresta, não prestando atenção alguma em Fenrir e no que ele fazia. Apenas caminhou e recostou-se em um pedaço de tronco partido. Cruzou os braços e fechou os olhos. Deveria descansar porque o dia seguinte seria cansativo, já que ele começaria sua excursão para o Egito atrás de algo que nem ele sabia direito o que era, mas o motivava.
por Fenrir de Dragão Ter Jun 09, 2015 11:49 am
Que venha um novo dia
Então uma pessoa do grupo não gostava muita de violência, francamente as palavras do bandido não me convenceu a nada, mas não parecia que os outros pensavam na mesma forma, palavras aleatórias sem sentido nenhum, deuses... Faraós? Imaginei que eles tivessem se acabado assim como as divindades que habitavam esta terra, isso era preocupante? Não sei... O Egito estava distante e até lá seria uma longa viajem creio que no meu estado atual não possa fazer nada contra um Deus e se ao menos eu tivesse poder... O poder de um Cavaleiro de Ouro eu conseguisse fazer algo contra ele, Kyokai se afastava de nós bastante estressado e me surpreendia um pouco já que ele não era disso, me parecia que o Seth estava enturmado e deixou escapar uma palavrinha no plural como se fossemos um time agora é claro que o mesmo corrigiu quando se deu conta, era mais um que ia embora me ignorando, continuei sentado olhando a fogueira, pensando no desafio que me esperava, me levantei e subi em uma arvore me deitando no galho para descansar. - Preciso dormir, partirei logo de manhã, tsc. - Disse baixinho fechando meus olhos lentamente, a vista escurecia e adormeci aos poucos, meus inimigos lá na frente seriam bastantes fortes e lutar em um local tão quente com certeza me prejudicaria muito, temperaturas baixas as mais baixas que existir são as ideias para mim e naturalmente o contrario disto me prejudicava de mais, para acompanhar o destino deste mundo nas mãos de Atena isso seria mais uma "tarefa" precisamos limpar este mundo daqueles que o corroem, e quando um mal surge eu vou precisar está lá para elimina-lo.
Página 3 de 3 • 1, 2, 3
Tópicos semelhantes
» [HIST. PARALELA] Descobrindo o mundo, você está sozinho?
» [Trama Paralela]
» Localização atual dos Cavaleiros de Athena
» Trama principal: O traidor- Ato 1 - Chamando os cavaleiros de bronze
» [Trama Paralela]
» Localização atual dos Cavaleiros de Athena
» Trama principal: O traidor- Ato 1 - Chamando os cavaleiros de bronze
Página 3 de 3
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|