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[FP] - Midori.

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Mensagem por Midori Sex maio 15, 2015 7:18 pm
Nome: Misaki Midorikawa
Idade: 19
Sexo: Masculino
Signo: Virgem
Reino: Poseídon
Veste Desejada:  Escama de Kraken

Psicológico: Midori é uma pessoa extremamente normal, adora falar e contar piadas independente da situação ou pessoa em questão, gosta de observar tudo que há a sua volta. Orgulhoso e otimista, sempre diz o que pensa pois pois não tem medo de expressar sua opinião. Pode-se dizer que é do tipo pacifista pois em uma batalha tenta sempre convencer o adversário a desistir de seus objetivos mas na maioria das vezes não dá certo, nunca foi muito bom em lábia mesmo. Sempre carrega consigo sua maior arma, um sorriso no rosto, capaz de desarmar qualquer inimigo.


Aspectos Corporais:  Midori é meio alto, possui quase 1,80, digamos que possui seus 1,78. Olhos rosados e cabelos longos e avermelhados. Sua pele branca chega a se destacar perante as roupas que usa, não chega a ser algo extremo, apenas natural.


Historia:

No Data

 Se eu fechar meus olhos ainda posso me recordar do som do vento que junto a ti trazia as brisas da neve, brisa essa que passavam por todas as ruas de Toronto, era como se meu coração batesse a medida que eu pudesse sentir o leve e gelado vento sobre minha face. As luzes fracas e trêmulas que tentavam iluminar as calçadas distorciam as silhuetas das pessoas que por ali passavam, a mistura de pessoas num único local era de muitas formas elegante, sentir a mistura de perfumes e o soar de várias vozes que muitas vezes se mesclavam com o som dos instrumentos dos músicos das ruas que buscavam ganhar além de dinheiro, prestígio, era algo indescritivelmente...bom.
 Tento lembrar-me ainda de meu pai e minha mãe, ah...a minha mãe, era uma linda e maravilhosa mulher de cabelos longos e vermelhos como o vinho, seus olhos eram penetrantes de coloração rosada, assim como os meus, e sua pele branca como a neve mostrava a todos que raramente um dia foi exposta ao sol, na nossa terra o sol só nos oferece sua luz e o calor é algo que apenas conseguimos pelas chamas do fogo.
 Não é que odeie minha terra ou algo do tipo, mas, nossa terra infértil faz com que muitos de nós passemos por dificuldades da qual jamais um europeu passaria, nossa maior fonte de alimento vem da caça mas muitos poucos de nós se dispõem há sair em busca de alimento para tantas pessoas, ou seja, o individualismo é algo constante e poucos são aqueles que lhe estendem a mão para ajudar-lhe. Era a outra parte que eu mais observava quando era criança, nem tudo que vemos são coisas boas.
 Acreditei sempre que aqueles que não se fizessem satisfeitos com as situações que lhe são oferecidas, seja pelos deuses ou não, tem a obrigação de buscar fazer algo melhor, tentar mudar o que não está certo. Vi por anos muitos culparem os deuses por estarem sobre terras tão fracas e até mesmo dizerem que aqui fora lançada uma maldição, me perguntava como estes poderiam odiar tanto o local que nasceram em vez de buscar coisas mais promissoras para todos os habitantes.
 Bem, chega de falar dos meus pensamentos não?! Se querem ouvir uma história e tiverem a paciência de escuta-la posso lhes contar a minha, desde que me lembro moro com meus tios e um primo, meus pais não sei onde estão e nem o porquê de me deixarem com tais pessoas, a única coisa que tenho deles é uma foto comigo ainda criança. A convivência com meus tios era da pior possível, parecia que eles me odiavam por algum motivo, me usavam como a empregada da casa e sempre me deram as "sobras" de meu primo, sempre foi assim, com roupas, brinquedos, cobertas e tudo que imaginar. Suas roupas eram largas para mim, apesar de termos a mesma idade ele era, digamos, bem mais gordo que eu, era irritante ver o modo como ele era mimado pelos país. Nunca fui de guardar palavras para mim mesmo e depois remôelas no travesseiro, por várias vezes paguei por falar demais, já me deixaram sem jantar e até me colocaram para dormir na garagem, um dos locais que mais fazia frio na casa toda. Foi num desses dias que eu mais me perguntei -Onde estão meus pais? - Essas palavras ecoaram pela minha mente e não me deixaram dormir, encolhido num canto eu imagina minha vida caso eles estivessem comigo desde que eu me dei conta do significado da palavra "vida".
 O frio era tão intenso que parecia penetrar as paredes, e lá fora parecia muito mais confortavelmente quente que lá dentro, eu adorava a neve mas dentro daquela casa eu parecia ser o único, muitas vezes ouvi meu tio murmurar o quanto queria ser rico e poder morar em qualquer pais melhor que aquele. Enquanto muitos viam a neve como uma maldição em suas vidas eu a considerava a beleza do Canadá, levantei-me meio endurecido e levantei o portão da garagem, não sofreria mais humilhações e quem sabe buscaria meu lugar ao sol!
 Lá fora eu esfregava meus braços na tentativa de esquentalos, uma coisa que não deu nada certo mas que não deixei de fazer. Antes de partir, dei uma olhada por dentro da janela, era a última vez que os veria, no fundo sentia inveja de Aiomine, meu primo, ele tinha algo que eu nunca possui, uma família...
 
 Sem amigos nem familiares tive de buscar meu refugio ao mar, quem sabe as marés levassem consigo minhas magoas, minhas tristezas e trouxessem a mim a felicidade. Na praia eu soltava sorrisos involuntários, aquele local me fazia bem. Me permiti sentar-me sobre a areia gelada, cada vez mais parecia que eu o frio nos tornávamos um só, eu olhava fixamente para o horizonte quando fui pego de surpresa por uma pessoa, uma garota com cabelos azuis e uma pele bem branca mas bronzeada, já dera para perceber que não era daqui. -Gosta do mar? Eu também o amo, ele faz com que nós nos sentimos leves. - Eu virei-me suavemente para ela e a fitei rapidamente. -Sim, eu gosto muito do mar! -                 Observamos juntos a água por poucos minutos quando ela recomeçou a falar -Você parece transtornado por algo, quer colocar para fora? - Eu não me sentia a vontade de conversar com uma pessoa que não conhecia, respirei profundamente e soltei o ar pela boca o que criou aquela nuvem de fumaça, aquilo me alegrava. -Prefiro não contar nada, mas posso me apresentar. Meu nome é Misaki Midorikawa, ou simplesmente Midorima, Midori. Como preferir! - Quando aparece uma pessoa que aparente não querer nada com você além de uma boa conversa até estranhamos, no mundo como disse anteriormente nem tudo que vemos são coisas boas, mas tenha a certeza de que quando uma delas aparecer e se prostrar a sua frente terá a certeza de que mesmo um mundo como o nosso possui sua beleza. A garota sorriu simpaticamente e até mesmo chegou a corar, algo que por sinal ficou bem visível em seu rosto pálido, se apresentou como Inoue, era um belo nome na minha opinião. Conversamos pelo resto do dia, ela optou por me chamar de Midori, preferia assim na verdade, não sei o porque meus pais me darem o nome que significa literalmente "verde" se no meu caso, meus olhos e cabelos mais se aproximam do vermelho! Contei-a sobre minha situação, o que sentia e essa me fez enxergar o quão inconsequente estava sendo, eu pensava ser muito ajuizado mas nesse momento vi que ainda era uma criança ingênua, voltei para "casa" e aqueles encontros se tornaram uma rotina.
 Durante onze meses a praia escutou a guardou nossos segredos, foi nosso palco.  Mais um dia, e nos encontraríamos num dia que o sol se mostrava um pouco mais do que o normal, sentia o clima mais ameno, será aquilo o calor? Essa não foi a única mudança, o mar estava bem mais agitado, parecia estar enraivecido com algo ou alguém, esperei em pé a chegada da menina, passaram-se os minutos e as horas e ela não havia aparecido, na verdade quem apareceu foi um garoto, de cabelos curtos e castanhos claros, parecia ter seus vinte e quatro anos, por ai. -Você é...Misaki Midorikawa? - Ele me perguntou de forma firme, estava quase se impondo no local como um entidade maior, eu apenas assenti a cabeça com um "sim", após isso ele pareceu se desmontar daquela forma firme de antes, abaixou a cabeça e suspirou. -Finalmente, estou lhe procurando por anos, passei por muitos países anteriormente como Brasil, México, Argentina e etc, nunca pensei que estivesse logo aqui no Canadá! - Eu o olhava com dúvida, não sabia nem no que pensar, se era um louco sei lá o que! -Estava me procurando? Porque? - Essas eram as perguntas básicas, as que iriam esclarecer um pouco o que acabará de escutar. -Por que? Não faça-me perguntas tolas ora, você é Misaki Midorikawa, filho de Àrata, o Cavaleiro de Leão e Yui de Àries! Você é o filho de dois dos mais honrados Cavaleiros de Atena, seu cosmo é promissor! - No momento que tais palavras entraram em meus ouvidos eu não pude raciocinar mais da mesma forma, meus pais, Atena, cavaleiros. Tudo isso estava envolvido de uma forma que eu jamais iria acreditar fora das páginas de um livro. Voltei meu olhar a ele, agora este trajava uma armadura dourada toda adornada por ouro, essa seria a prova de que tudo aquilo poderia existir e ser verdade? Palavras não mais saiam de minha boca, meus olhos, tenho a certeza que estavam dilatados com o espanto e quando tentei, busquei forças para responder eis que aparece Inoue, agora não era uma boa hora. Apenas ouvi sua suave voz me chamar -Midori! - O som vinha do mar, me virei rapidamente, como ela poderia ter chego até o mar sem percebe-la? Como se não fosse mais espantoso um homem trajando uma armadura dessa vez ela estava revestida sobre uma.
 Eu me encontrava no meio destes dois, não sabia o que fazer, apenas esperava o que viria depois disso. -Midori, não temos tempo. Este é um cavaleiro de Atena que veio até ti buscar-lhe e levar-te ao Santuário, na Grécia. Mas, pergunte a ele, qual foi o fim de seus pais servindo a Deusa da Guerra e da Sabedoria?
 Era verdade, disso ele tinha falado, porque ele estava me procurando e não meus pais? Eu olhava-o como se quisesse dizer "ande logo e diga!" , ele então abaixou sua cabeça e num tom baixo de voz disse -Eles...estão mortos. - O espanto não foi tão grande, já havia pensado várias vezes nessa possibilidade, mas a esperança de que eles estivessem vivos ainda era grande. Do mesmo modo que o homem fez eu também abaixei minha cabeça, serrei meus punhos e lágrimas escorriam sobre meu rosto. 
  Esfreguei meu braço em minha face afim de enxugar as lágrimas que ainda caiam na areia, sabia bem o que viria a seguir, eu teria que fazer uma escolha certo? De uma lado se colocava um guerreiro servente de Atena, a deusa que apesar de evitar guerras não pode evitar a morte de meus pais, e do outro Inoue, a garota que por todo tempo foi meu chão e quem sabe até um pouco minha família. Como decidir isso? De um lado a honra de meus pais me faria crescer no Santuário de forma grandiosa de certa forma. Mas, o que aconteceria se eu fosse com Inoue? A verdade era que nem mesmo morte de meus pais me influenciariam nessa escolha, mas sim um sentimento que nasceu de uns meses para cá, eu estava apaixonado por Inoue! -Me desculpe Cavaleiro de Atena, mas...creio que meu caminho seja outro! Agradeça a Atena por mim por ter dado aos meus pais, uma vida de honra, quero fazer o mesmo, mas acho que não será no Santuário! - Dei-lhe as costas e me movi em direção da menina que me esperava, eu tinha muitas perguntas a fazer e entender sobre esse mundo novo que se mostrava a mim. Acreditava que no reino do mar, comandado por Poseídon eu pudesse ter uma família!




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Mensagem por Aquário Sáb maio 16, 2015 12:58 pm
Boa ficha!
Aprovado, seja bem-vindo ao meu Reino, Midori.
^^
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